Abradin acusa gestora de causar oscilações em ações; Esh vê revanchismo e retaliação. Medida cautelar solicitada para proteger acionistas minoritários.
Investidores A Associação Brasileira de Investidores (Abradin) está entrando com uma ação civil pública contra o empresário Vladimir Joelsas Timerman e sua gestora de fundos Esh Capital. Os investidores estão buscando proteger seus interesses e garantir a transparência e legalidade nas operações realizadas pela empresa.
Os acionistas e cotistas que confiaram seu dinheiro à Esh Capital estão preocupados com as possíveis irregularidades cometidas pelo empresário Vladimir Joelsas Timerman. A transparência e a ética são fundamentais para o bom relacionamento entre investidores e gestores de fundos, e é responsabilidade da Abradin garantir que esses princípios sejam respeitados.
Investidores: Abradin aponta empresa como ‘gestora ativista’
A entidade aponta a empresa como uma ‘gestora ativista’, que utiliza as redes sociais para divulgar informações e opiniões com o intuito de provocar oscilações nos papéis de diversas companhias listadas na Bolsa. A peça citada menciona movimentações atípicas nos papéis de Gafisa, Mobly e Terra Santa e requer da Esh o pagamento de mais de R$ 20 milhões por danos coletivos. Os investidores, acionistas, e cotistas aguardam por uma resolução justa.
Acusações infundadas recaem sobre a gestora
A gestora, por sua vez, refuta as acusações, alegando que são infundadas e improcedentes. Representada pela Lefosse Advogados, a Abradin aponta que as ações da Esh causaram ‘danos difusos’ ao mercado de capitais, afetando investidores, acionistas, e cotistas de forma ampla. Investidores minoritários se sentem lesados diante das acusações feitas pela entidade.
Movimentações no mercado de capitais e a proteção dos acionistas
Na ação civil, é mencionado que os réus manipularam o mercado em mais de uma ocasião, utilizando-se da fachada de ‘ativistas minoritários’ para encobrir suas ações. Investidores minoritários da Mobly, por exemplo, sofreram prejuízos com a queda nas ações após a divulgação de um artigo no portal Money Times. Nesse cenário, a importância de medidas cautelares se mostra crucial para a proteção dos acionistas em situações de vulnerabilidade. As orientações pessoais direcionadas aos investidores devem ser sempre claras e imparciais.
Desdobramentos da ação e a defesa dos envolvidos
Além disso, o texto destaca que Timerman teria lucrado com a desvalorização da Mobly e que Alberini ofereceu queixa-crime por injúria e difamação. A movimentação nos papéis da Mobly e as postagens públicas na rede social X também são citadas na ação. A Esh, como uma das principais acionistas da Mobly, enfrenta desafios em relação à gestão da empresa. As disputas societárias envolvendo a Gafisa e a Terra Santa também são mencionadas, evidenciando a complexidade do mercado de capitais.
Posicionamento da Esh diante das acusações
A Esh responde à ação movida pela Abradin, afirmando que se trata de uma estratégia revanchista e de retaliação. A gestora reitera sua confiança na total descabimento e improcedência das acusações. A defesa dos interesses dos investidores deve ser pautada na transparência e na justiça, evitando conflitos de interesse e visando a proteção coletiva dos acionistas, cotistas, e investidores. A confiança no Poder Judiciário é fundamental para a resolução justa dos conflitos.
Fonte: @ Info Money
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