O delegado Geordan Antunes, acusado de liderar esquema criminoso, atuava na Delegacia de Peixoto e ministrou aulas em cursos preparatórios.
Via @metropoles | O delegado pr3s0 Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues é acusado de liderar um esquema criminoso e teve passagem como escrivão na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) de 2014 a 2018.
Além de ser apontado como mentor das atividades ilícitas, há suspeitas de ligação do delegado pr3s0 com a chefia no crime. Um investigador detido revelou informações cruciais sobre o envolvimento do acusado em diversas atividades ilícitas.
Atividades ilícitas do Delegado pr3s0 Geordan
Durante a Operação Diaphthora, conduzida pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, o Delegado pr3s0 Geordan foi preso. As investigações revelaram que ele era o mentor e articulador do denominado ‘gabinete do crime’, que estava em plena atividade na Delegacia de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso.
Natural de Brasília, Geordan ingressou como escrivão na PCDF em julho de 2014, após ser aprovado em concurso no ano anterior. Posteriormente, em 2016, foi promovido a escrivão-chefe de plantão na Coordenação Regional de Polícia Metropolitana. Em 2018, deixou a corporação para assumir outro cargo público, conforme publicado no Diário Oficial do DF. Além disso, Geordan teve passagens pela Polícia Civil de Goiás e do Pará, mostrando um histórico diversificado em cargos públicos.
Paralelamente a sua atuação na polícia, o Delegado pr3s0 Geordan também se envolvia em atividades fora da lei. Em 2020, tentou uma candidatura a vereador em Redenção (PA), porém não obteve sucesso nas urnas. Ele ainda ministrava palestras e lecionava em cursos preparatórios para concursos, demonstrando uma presença ativa na área educacional.
Escândalo na Delegacia de Peixoto envolvendo investigador detido
As descobertas da operação revelaram que Geordan e um investigador ativo na Delegacia de Peixoto de Azevedo estavam envolvidos em um esquema criminoso. Eles negociavam benefícios para liberar itens apreendidos, solicitavam pagamentos irregulares para presos e exigiam propina para influenciar os rumos de inquéritos em andamento na delegacia.
O Delegado pr3s0 Geordan, juntamente com o investigador detido, desempenhavam um papel crucial no funcionamento do ‘gabinete do crime’. A organização criminosa envolvia não apenas agentes da lei, mas também advogados e garimpeiros locais. As acusações incluem corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa, evidenciando a complexidade e o alcance das atividades ilícitas realizadas.
Diante das evidências, a PCDF confirmou a exclusão de Geordan de seus quadros. A chefia no crime e a influência nefasta que exerciam na delegacia de Peixoto de Azevedo demonstram a seriedade da situação, ressaltando a importância da investigação e punição dos envolvidos. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam, garantindo a integridade e transparência nas instituições policiais.
Fonte: © Direto News
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